Bom, ainda estamos no final do mês de Novembro, mas a realidade é que na maioria das escolas, o ano começou a ficar "preguiçoso" logo no início deste mês. Já começaram as festividades finais, as despedidas e a maioria do pessoal já está em clima de férias.
Resolvi fazer esta postagem, para resumir como foi a minha experiência como professora eventual neste ano.
Posso dizer que aprendi diversas coisas, inclusive que as salas que sobram para quem vai aceitar a substituir como eventual por contrato CLT, são as mais "problemáticas".
Mas nem tudo é só problema. Pude me analisar como pessoa neste ano e cheguei a conclusão de que a gente vai inevitavelmente amadurecendo como pessoa, até mesmo na hora de se auto-analisar. Automaticamente esse amadurecimento influencia nas decisões e na postura profissional.
A grande verdade é que a prática não cansa de nos ensinar. Lidei com situações difíceis e tive que correr contra o tempo para me adaptar em salas em que "peguei o bonde andando".
Conheci pessoas bacanas, outras nem tanto. Conheci alunos dos quais eu jamais me esquecerei pelo resto da vida. Guardo as lembrancinhas, cartinhas, brinquedinhos que me deram com o maior carinho.
Alguns desses alunos me deram lições de vida e desconfio que havia um dedo de Deus nisso tudo.
A última sala pela qual passei neste ano, infelizmente não consegui realizar todos os planos que tinha para ela. Aceitei a dar aulas nessa escola que fica longe de minha casa, de repente, no susto. A sala de 1º ano tinha problemas anormais para um final de ano. A maioria das crianças ainda não sabiam ler e tinham dificuldades para se concentrar na aula. A estrutura da sala de aula era a mesma de um Jardim e as crianças não estavam amadurecidas para compreender que já estavam no Ensino Fundamental. Porém, mesmo com todos os problemas eles eram encantadores.
Fui bem recebida pelos funcionários, direção e gostei do ambiente. Porém não fiquei lá até o dia em que deveria porque infelizmente fiquei doente.
Comecei tendo febre e dores no pescoço, fui parar duas vezes no Pronto atendimento em minha cidade. Suspeitaram de dengue. Não era. Depois surgiram brotoejas em minha pele e que coçavam bastante.
Disseram que havia um surto de catapora na escola e desconfiamos também de escarlatina, mas o médico disse que era reação alérgica a um anti-inflamatório que outro médico receitou. Em resumo, até hoje estou sem saber o que eu tinha. Farei exame no sábado e quem sabe constate, embora eu esteja bem melhor agora.
Só sei que decidi quando estava doente a cancelar meu contrato, por se tratar de um final de ano e não queria ter que tirar licença médica e nem ter que ir trabalhar doente. Eu estava entre a cruz e a espada. E todos os planos que eu tinha para a sala apesar de ser um final de ano, ficaram apenas nos planos.
Bem, agora vou esperar pelo próximo ano, pelos concursos todos e por novas aventuras. Espero que 2014 seja um ano de novidades boas em relação à Educação!